sexta-feira, 23 de abril de 2010

XINGU E A VINGANÇA MAPUCHE

Roberto Malvezzi, Gogó *
Matéria publicada na Adital, 22/04/2010

Quando os Mapuche conseguiram por as mãos em Pedro Valdívia, o levaram para uma de suas aldeias. Primeiro cortaram suas orelhas e seu nariz, para que se recordasse de todos os narizes e orelhas que cortara dos Mapuche e despachara em cestos rio abaixo para exibir sua crueldade. Em seguida, num ritual solene, acenderam uma fogueira e o assaram brandamente, retirando e comendo pequenas lascas de carne assada do conquistador Espanhol.
Finalmente, derreteram um pote de ouro e despejaram garganta abaixo de Valdívia, para saciá-lo da sede de ouro que possuía, motivo fundamental de suas chacinas sobre os Mapuche.
Esse é, em outras palavras, o relato que nos faz a escritora chilena Isabel Allende, em seu livro "Inés de Minha Alma", onde relata a conquista do território chileno por Pedro Valdívia. Os Mapuche mataram Valdívia, com vingança cruel e requintada, mas perderam a guerra. Hoje há um punhado de Mapuche que resiste em território chileno. Uma Bíblia foi o pretexto para Cortés massacrar os Astecas. O ouro foi motivo para Pizarro dizimar os Incas; para Valdívia, arrasar os Mapuche. Em nome das terras, da fé e do ouro os portugueses dizimaram os índios brasileiros. Sobraram alguns, poucos, como na região do Xingu.
Quando eles pensavam que iriam ter paz, uma hidroelétrica, um presidente, uma candidata a presidente, as corporações nacionais e transnacionais, em nome do progresso, do desenvolvimento, da segurança energética -mas, poderia ser da Bíblia, do ouro, ou qualquer outro pretexto- vão dizimar o que lhes restou de espaço na sua turbulenta história.
São as leis da história e do progresso, não é mesmo? Afinal, como disse um jornalista da TV, "ou se devolve o Brasil aos índios, ou se pensa nos outros 195 milhões de brasileiros".
O capital tem seus deuses e sua voracidade. E eles pedem sacrifícios
contínuos dos povos, nesse caso os indígenas, em qualquer época da história. Quando se perde o sentido do humano, sempre há um argumento para justificar a crueldade, seja contra a natureza, seja contra a pessoa humana.

* Agente Pastoral da Comissão Pastoral da Terra

quinta-feira, 22 de abril de 2010

FAÇA SUA INCRIÇÃO PARA O ACAMPAMENTO DIOCESANO DA JUVENTUDE




Transposição do São Francisco. Uma obra desnecessária. Entrevista especial com João Suassuna

Envolvido em questões relativas ao Rio São Francisco há 15 anos, o pesquisador João Suassuna acaba de lançar o livro “A Transposição do Rio São Francisco na Perspectiva do Brasil Real”. A ideia da obra, segundo Suassuna, é esclarecer a existência do projeto para o centro-sul do país. Em entrevista à IHU On-Line, feita por telefone, o pesquisador fala a respeito da situação atual das obras do projeto. “O projeto da transposição do Rio São Francisco vai utilizar esses volumes para abastecer 12 milhões de pessoas no nordeste. Então, se já há um conflito, fisicamente será impossível a retirada desses volumes para o abastecimento do povo”, lamenta.

Preocupado com o agravamento do processo de desertificação da região nordeste,Suassuna constata que no núcleo de Cabrobró, já existe um deserto praticamente formado, isso pela retirada da vegetação da caatinga para o fabrico de carvão. Este será um impacto crucial, e inclusive já está acontecendo”. Sobre as possíveis obras de revitalização do rio, Suassuna garante que tudo não passa de falácia. “O governo Lula deveria apostar todas as suas fichas na revitalização, no replantio de árvores e na reconstrução de matas ciliares, que não existem mais”, diz. João Suassuna é engenheiro-agrônomo e pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, em Recife.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – O senhor está lançando este livro sobre a transposição do Rio São Francisco. Quais os aspectos positivos e negativos do projeto?
João Suassuna – O São Francisco é um rio com múltiplos usos, mas já houve prioridades dos usos ao longo do tempo. É um rio que tem um potencial gerador de energia elétrica importantíssimo. 95% da energia que é gerada no nordeste são do São Francisco. Ele também tem um potencial de irrigação muito importante. Nas margens do rio, temos cerca de um milhão de hectares para serem irrigados, dos quais 340 mil já estão irrigados, mas já há um uso muito conflituoso entre esses usos. Para termos uma ideia, em 2001, o Rio São Francisco correu com pouca água, e tivemos que racionar a energia no nordeste, onde a coisa foi mais grave, pois as autoridades adotaram os feriadões, já que não havia volume suficiente no rio para gerar energia elétrica. Existe um conflito enorme entre o uso da água do São Francisco para gerar energia e para irrigar. O projeto da transposição do Rio São Francisco vai utilizar esses volumes para abastecer 12 milhões de pessoas no nordeste. Então, se já há um conflito, fisicamente será impossível a retirada desses volumes para o abastecimento do povo. Estou envolvido com essas questões há 15 anos, isso gerou uma quantidade grande de artigos, tenho cerca de 80 artigos publicados e circulando na Internet. Sabemos que o centro-sul do país desconhece totalmente a existência do projeto, não sabe nem do que se trata. Afirmo isso, pois participei de uma caravana, em 2008, que visitou onze capitais brasileiras, discutindo esse projeto. Da Bahia para baixo, o que observamos é que ninguém estava sabendo absolutamente nada sobre esse projeto. Reuni os 80 artigos que escrevi sobre o tema e transformei-os em um livro. Temos a ideia de divulgar esse livro para o centro-sul do país, para começar a esclarecer ao pessoal do sul a existência desse projeto. Uma coisa interessante é que, quando chegar a hora de pagar essa conta, todos irão pagar, do Oiapoque ao Chuí, pois fazemos parte de uma federação.
IHU On-Line – Qual a situação atual das obras de transposição do rio São Francisco?
João Suassuna – Os eixos leste e norte do projeto, que vão retirar água do São Francisco, da represa de Itaparica e de Cabrobró, em Pernambuco, e levar essa água para o setentrional nordestino, na Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, para abastecer as principais represas do nordeste, já estão com as construções bem adiantadas. Estes canais irão ter 25 metros de largura, 5 metros de profundidade e algo em torno de 700 km de extensão. No final de 2010, com o fim do governo Lula, ele promete que a água do eixo leste chegue à Paraíba. O eixo norte, cuja água será retirada de Cabrobró e vai para o Ceará, será concluído lá por 2012. Essa é a estimativa das autoridades.

IHU On-Line – Até esse momento, quais são os impactos sociais, econômicos e ambientais que a obra já causou?
João Suassuna – Os eixos estão saindo do nordeste, uma região semiárida, onde já foram identificados alguns núcleos de desertificação. No núcleo de Cabrobró, já existe um deserto praticamente formado, isso pela retirada da vegetação da caatinga para o fabrico de carvão. O que o exército brasileiro está fazendo com a construção dos canais naquele ponto é agravar o processo de desertificação que já está em curso. Este será um impacto crucial, e inclusive já está acontecendo. Futuramente, teremos impactos na geração de energia e na qualidade da água que irá chegar ao nordestino. A água do São Francisco hoje está muito ruim, em termos de qualidade biológica. Para termos uma ideia, a cidade de Januária, no norte de Minas, está à margem do Rio São Francisco, e sua população bebe água de poços tubulares, cavados pela prefeitura local, pois a qualidade da água do rio está imprópria para o consumo humano. É com essa água, com essa qualidade, que querem abastecer as principais represas do nordeste. Se fizerem isso, levarão um problema de saúde pública enorme. Teremos problemas de hepatite, esquistossomose, xistossomose, entre outras doenças veiculadas pela água.

IHU On-Line – As obras de revitalização do S. Francisco, conforme o prometido, estão em andamento?
João Suassuna – Isso é uma falácia. Inclusive, o programa de revitalização deveria ser a “menina dos olhos” do governo Lula, e não está sendo. O governo Lula deveria apostar todas as suas fichas na revitalização, no replantio de árvores e na reconstrução de matas ciliares, que não existem mais. O São Francisco é um rio de barranco, e um rio sem mata ciliar sofre com um desabarranqueamento natural, e esse material será carreado para a calha do rio, irá assorear tudo, irá impedir a navegação, como já está impedindo, e irá diminuir a vazão do rio. Deve haver um trabalho sério no tratamento dos esgotos, que estão sendo lançados in natura para dentro da calha do rio. O governo Lula deveria estar apostando todas suas fichas neste tipo de obra e não está. No Orçamento Geral da União, no ano passado, foram reservados um bilhão de reais para o projeto da transposição do Rio São Francisco. Para a revitalização, 100 milhões, dez vezes menos. Não consigo acreditar num programa desses.
IHU On-Line – E aí entram projetos de saneamento básico?
João Suassuna – Existem muitas cidades na orla do São Francisco onde já se começou alguma coisa neste sentido. É um trabalho que está sendo iniciado agora, mas já existe uma preocupação. Porém, a bacia do São Francisco são 640 mil km². Existem trabalhos pontuais e que precisam ser acelerados e implementados, pois ainda é feito muito pouco.

IHU On-Line – Existem alternativas à transposição?
João Suassuna – Existem sim. O próprio governo federal apresentou esse tipo de alternativa através de um trabalho da Agência Nacional de Águas (ANA), que editou em dezembro de 2006, o Atlas Nordeste de Abastecimento Urbano de Água. O governo e as autoridades mostram que é possível resolver os problemas de abastecimento de município com até cinco mil habitantes, com água de boa qualidade, que já existe na região nordeste. Temos 70 mil represas no nordeste, que acumulam um potencial de cerca de 37 bilhões de metros quadrados de água. É o maior valor represado em regiões semiáridas do mundo. Existem regiões sedimentares onde é possível perfurar poços e obter água de subsolo. Tudo isso está sendo previsto pela ANA, que colocou isso no Atlas Nordeste, para resolver os problemas de 34 milhões de pessoas no nordeste. Inclusive, é um programa bem mais abrangente do que o da transposição do Rio São Francisco, que visa o abastecimento de água para apenas 12 milhões de pessoas, e com a metade dos custos previstos pelo programa da transposição. Para a transposição, está previsto um custo de 6,6 bilhões de reais, na primeira fase. O Atlas Nordeste prevê a metade disso, 3,3 bilhões de reais, para ter um programa de abastecimento bem mais abrangente, abastecendo cinco vezes mais pessoas no nordeste.
Porém, também temos uma população que chamamos de difusa, falo algo em torno de 10 milhões de pessoas, que vivem nos pés de serra e nos pequenos vilarejos. Para esse tipo de população, a solução é através de um programa que está sendo desenvolvido pela Articulação no Semi-Árido Brasileiro, ASA Brasil, uma ONG que congrega 600 outras ONGs que trabalham a convivência com o semiárido. Essas ONGs estão propondo alternativas interessantes de abastecimento através de barragens subterrâneas e de cisternas rurais. Só de tecnologias na área hídrica, a ASA Brasil tem mais de quarenta. O trabalho da ASA Brasil resolveria os problemas dessas populações difusas do nordeste. Nossa visão é que, para a solução dos problemas de abastecimento do povo nordestino, teríamos que contar, necessariamente, com o trabalho da ANA e da ASA Brasil.
A transposição do São Francisco seria desnecessária para o nordeste. Não tem o menor sentido, tendo água na região, abdicar o uso dessa água na região e ir buscar água do São Francisco, há 500 km do local de consumo. Isso mostra que a água do São Francisco, ao cair nas principais represas do nordeste, será utilizada no agronegócio, na criação do camarão e no uso industrial. No Porto de Pecém, em Fortaleza, está sendo construída a Ceará Steel, uma siderúrgica que, sozinha, irá demandar volumes equivalentes a um município de 90 mil habitantes. Se a água do São Francisco cair nas principais represas do nordeste, não terá o uso de abastecimento do povo, que é o mais necessitado. Hoje, esse povo, que está sendo abastecido por frotas de caminhões pipa, vai continuar assim. É aí que reside a indústria da seca.

IHU On-Line – A resistência contra a obra cessou?
João Suassuna – Não acabou não, a resistência continua, e essa situação irá se agravar porque, neste ano, teremos eleições. É possível que os candidatos utilizem essa obra como a panacéia da solução de tudo, e não será. Nossa preocupação é essa, é que isso sirva como moeda de troca para voto. Isso, certamente, irá acontecer. Eles irão centrar as campanhas no nordeste para o abastecimento das pessoas, e utilizarão como pano de fundo o projeto da transposição. Mas sabemos que isso terá um engodo, porque o abastecimento das populações não irá se proceder com esse projeto, que vai se utilizar da água para o agronegócio.

IHU On-Line – Em sua opinião, quem vai se beneficiar com a transposição do São Francisco?João Suassuna – Os beneficiários da transposição do São Francisco serão as empreiteiras, os industriais, o grande capital. O povo está sendo iludido, não terá acesso a uma gota d’água sequer da transposição. Não está claro no projeto como essa água sairá das grandes represas para abastecer o povo. Está claro que a água irá caminhar nos 700 km de canais e abastecerão as principais represas do nordeste, para promover aquilo que as autoridades estão chamando de sinergia hídrica, que é a forma dessas represas não virem a secar. Mas essas represas foram dimensionadas para nunca secarem, porque elas têm volumes suficientes para aguentarem secas sucessivas, mesmo com o uso continuado de suas águas.

IHU On-Line – O senhor considera que essa obra aumentará no futuro a popularidade de Lula no Nordeste ou funcionará ao contrário, ficará como uma herança maldita do seu governo?
João Suassuna – Do jeito que está sendo construída, ela está sendo orientada ou divulgada para resolver o problema de abastecimento do povo. Futuramente, quando o povo começar a raciocinar no sentido de as águas do São Francisco estarem sendo utilizadas para o agronegócio, e não para o abastecimento, haverá uma espécie de revolta popular no nordeste.

I Festival das Juventudes em Fortaleza/Ce


A Prefeitura Municipal de Fortaleza realiza o I Festival das Juventudes em Fortaleza – América Latina e as lutas juvenis, entre os dias 03 e 06 de junho de 2010. O objetivo do evento é promover o intercâmbio de experiências das diferentes formas de organização da juventude brasileira e de outros países da América Latina, potencializando suas ações e articulações. Será um encontro onde ocorrerão diversas manifestações culturais, políticas e sociais da juventude. O evento espera receber cerca de três mil participantes.

Os temas principais abordados no encontro serão: políticas públicas de juventude na América Latina, lutas e organizações juvenis e a conjunta política na América Latina. A programação conta com a realização de palestras, oficinas autogestionadas, seminários, feiras de economia sociosolidária, encontros de movimentos e organizações, apresentações culturais e artísticas e shows de bandas locais e nacionais.

A idéia é que o Festival seja organizado de forma descentralizada e tenha como parte integrante de sua organização os comitês locais de mobilização. Estes comitês deverão envolver o máximo de movimentos e organizações de juventude locais; construir estratégias de captação de recursos para viabilizar transporte e alimentação; e participar da construção de Festival por meio de contato permanente com o Comitê de Organização de Fortaleza.

Relatório da CPT aponta 25 mortos e 71 torturados em conflitos no campo em 2009

Guilherme Balza Do UOL Notícias

Em São PauloOs conflitos ocorridos no meio rural resultaram em 25 assassinatos e em 71 pessoas torturadas em 2009, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (15) pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). No comparativo com 2008, o levantamento aponta o aumento da violência no campo --sobretudo contra trabalhadores rurais-- em vários indicadores.Embora tenha havido uma pequena redução no número de assassinatos --27 em 2008 para 25 no ano passado--, os conflitos no campo subiram de 1.170 para 1.184.Em alguns indicadores, o crescimento foi maior: as tentativas de assassinato passaram de 44 em 2008 para 62 no ano passado; ameaças de morte cresceram mais de 50%, saltando de 90 para 143. Porém, o número que mais aumentou foi o de registros de torturas: 6, em 2008, para 71 no ano passado.Desde o massacre de Eldorado dos Carajás (PA), quando 19 sem-terra foram mortos por policiais em uma ação de despejo em 17 de abril de 1996, foram mais de 440 mortes em conflitos no campo.As ações do Estado contra trabalhadores rurais e sem-terra também se intensificaram no comparativo de 2008 com 2009. O número de famílias expulsas de propriedades cresceu de 1.841 para 1.884 e os despejos saltaram de 9.077 para 12.388 --crescimento de 36,5%. De acordo com o relatório, as ameaças feitas por pistoleiros contra as famílias aumentou de 6.963 para 9.031.Apesar da violência, o número de ocupações de terra cresceu de 252 em 2008 para 290 em 2009.




Criminalização dos movimentos




Uma das principais adversárias do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) protocolou na terça-feira (13) uma solicitação ao Ministério da Justiça para que Força Nacional de Segurança seja utilizada contra os sem-terra.Ontem (14), em entrevista ao UOL Notícias, a líder dos ruralistas no Congresso comparou as ocupações de terra a crimes como o tráfico de drogas e a pedofilia. A senadora disse ainda que o uso das tropas federais evitaria que fazendeiros fizessem “bobagem” ao tentarem se “proteger sozinhos”.“Quando um grupo de cidadãos fica desprotegido, ele se protege sozinho, e então acaba fazendo bobagem. Agora, quando alguém se mete na sua terra, mas o Estado está em ação, não é preciso fazer bobagem”, disse Abreu, que também é presidente da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA).O pedido ao Ministério da Justiça foi protocolado dois dias após o MST iniciar o “Abril Vermelho”, mês em que o movimento organiza uma série de atos para exigir do poder público a realização da reforma agrária. A data também relembra o massacre de Eldorado dos Carajás (PA).Outra exigência do MST no “Abril Vermelho” é a atualização dos índices de produtividade da terra, que permanecem inalterados desde 1986, apesar de a produtividade no campo ter aumentado vertiginosamente no período.A medida foi prometida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos sem-terra em agosto do ano passado, mas até agora não se concretizou. Os índices servem de parâmetro para identificar propriedades improdutivas e desapropriá-las para fins de reforma agrária. A atualização está entre as principais e mais antigas reivindicações dos trabalhadores rurais.A promessa de atualização dos índices foi uma resposta de Lula à jornada de lutas do MST de agosto de 2009, quando milhares de sem-terra e militantes, ao longo de dez dias, realizaram ações em 24 Estados, organizaram marchas, atos, ocuparam propriedades e prédios públicos (inclusive o do Ministério da Fazenda). O presidente, no entanto, recuou após ser pressionado pela bancada do PMDB no Congresso e pelo então ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, aliado dos ruralistas

segunda-feira, 19 de abril de 2010

VOTOS AOS 16: uma conquista do povo brasileiro


por Felipe da Silva Freitas[1]



Uma conquista da juventude brasileira o voto facultado aos jovens entre 16 e 17 anos é, ainda hoje, objeto de debates e polêmicas no conjunto da população. Apesar do aumento significativo do número de alistados dentro desta faixa etária[2] são muitos os que se manifestam contra essa conquista e afirmam: “Ah, já que não pode ser preso porque o menor de 18 pode votar?”, “Ora, se não pode ser responsabilizado por seus atos, porque o jovem pode escolher os governantes do país?”.
Tais expressões, fruto de uma visão ainda preconceituosa e estigmatizada da juventude, nega o jovem como sujeito social com possibilidade de intervenção crítica e responsabilidade social e nega a juventude como tempo de participação social e de emancipação pessoal e coletiva. Em outras palavras, as posições contrárias ao voto aos 16 anos desconhecem a possibilidade de jovens que percebem a importância da política, acreditam na democracia e apostam que é possível mudar o mundo.
[3]
Numa análise mais profunda, os dados revelam que é inconsistente a noção de que esta geração é mais apática do que as que lhe antecederam ou de que o neoliberalismo, com seu receituário individualista e desumanizador, tenha triunfado de forma definitiva sobre esta geração, sepultando todas as iniciativas de participação e transformação social a partir do olhar da juventude.
Ora, se é verdade que a lógica mercantilizada do modelo capitalista tem conseqüência direta nas relações de toda a sociedade conduzindo à máxima do “salve-se quem puder” é verdade também que existem dentro desta mesma sociedade grupos e pessoas que resistem e apostam em outras relações, baseadas na solidariedade e na busca do bem comum, de modo que, também os jovens, são influenciados por essas múltiplas visões da realidade coexistindo, portanto, entre as juventudes brasileiras tanto posições mais conservadoras e individualistas quando posturas mais progressistas e solidárias.
Segundo os pesquisadores Gustavo Venturi e Vilma Bokany
[4], a noção de apatia juvenil esbarra em problemas de três ordens, que denunciam a inconsistência desta noção e a complexidade da questão da participação juvenil no cenário brasileiro:
a) o primeiro problema refere-se aos pressupostos de que as gerações anteriores tenham sido majoritariamente progressistas. Em verdade, confunde-se uma “minoria mitificada” com a suposta posição de toda a geração e constrói-se a imagem de que toda a juventude dos anos 60 e 70 eram militantes revolucionários, o que em definitivo não corresponde à realidade,
b) uma segunda questão diz respeito as interpretações apresentadas para a participação política no Brasil. É importante frisar que não só entre os jovens há um baixo nível de associativismo e participação, mas, pelo contrário, em todo o conjunto da sociedade há uma crise de mobilização e engajamento político sendo que a juventude em certa medida também reproduz essa tendência e, por isso, é acusada de ser, sozinha, responsável por toda a crise de participação política do país.
c) Por fim, temos o problema das leituras parciais que desconsideram as novas formas de associação juvenil e se esquecem de que, se é verdade que os jovens quantitativamente se organizam menos nas modalidades tradicionais de associação política (partido, sindicato etc.), é verdade também que, por outro lado, eles vêm construindo modalidades novas de participação e luta por direitos (ONG’s, movimentos ambientalistas, movimento negro, etc.) sem, contudo, abandonar por completo aquelas que eram mais comuns nas gerações lhe antecederam.
Deste modo, destacamos aqui três aspectos, dentre vários outros possíveis, para a defesa e mobilização em torno do voto aos 16 anos defendendo-o enquanto estratégia importante para a elevação do nível de tematização social da juventude e para o fomento a inclusão das demandas juvenis no debate eleitoral.
Um primeiro aspecto diz respeito a ruptura com o paradigma na apatia juvenil e consiste em, por meio de uma participação ativa dos jovens dentre 16 e 17 anos no processo eleitoral, demonstrar que não é verdadeira a tese de que toda a juventude, ou melhor, todas as juventudes são desmobilizadas e apáticas politicamente.
Uma segunda dimensão refere-se ao incentivo à organização juvenil. Com a provocação à participação eleitoral dos jovens é possível incentivar a criação de grupos em interesse relacionados a essa questão como, por exemplo, a ação das redes, juventudes partidárias e entidades de apoio que se mobilizam pela defesa do voto adolescente como importante meio de interferência na discussão política do país.
Tais modalidades de mobilização social podem desempenhar um papel importante no que tange a associação política de jovens, sobretudo se tais campanhas relacionam-se com a promoção do voto crítico, do acompanhamento parlamentar, do engajamento social e do controle dos candidatos após o processo eleitoral monitorando e fiscalizando suas ações.
Por fim, o voto aos 16 anos pode significar ainda a inclusão do olhar dos jovens sobre as políticas que lhe dizem respeito e, portanto, a qualificação do debate sobre as políticas públicas de juventude dentro do processo eleitoral, suplantando o velho modelo da tematização dos jovens como objeto das políticas para a concepção do jovem como sujeito capaz de mediar, negociar, se contrapor e influir na constituição do debate sobre juventude a ser travado dentro da perspectiva eleitoral.
Assim, está colocado para os(as) ativistas pelo direitos da juventude um bom debate no que se refere ao voto aos 16 anos no sentido de que além de fomentar o alistamento eleitoral, com o objeto de assegurar a garantia desse direito juvenil, é importante ainda debater o voto dos jovens–adolescentes como possibilidade de mudança e de transição geracional, desencadeando processos de mobilização política, controle social e conscientização cidadã, certos(as) de que a eleição não será capaz de, sozinha, mudar os rumos do país e da sua juventude, mas, cientes de que, sem dúvida, ela representa um privilegiado momento para o debate por mais direitos e mais participação.
[1] Felipe da Silva Freitas, 22 anos, presidente do Conselho Estadual de Juventude do estado da Bahia e coordenador da Campanha nacional contra a violência e o extermínio de jovens.
[2] Segundo o TSE só entre 2006 e 2002 houve um aumento de 39% dos votantes com idade entre 16 e 17 anos.
[3] Segundo a Pesquisa Perfil da Juventude Brasileira realizada pelo Projeto Juventude / Instituto Cidadania, 54% afirmam que a política é muito importante, 53% afirmam que a democracia é sempre melhor do que qualquer outra forma de governo e 59% afirmam que a participação popular nas decisões do governo é a melhor forma para resolver os problemas do país.
[4] VENTURI, Gustavo; BOKARY, Vilma. Maiorias adaptadas, minorias progressistas. In: ABRAMO, H.; BRANCO, P. Retratos da juventude brasileira: análise de uma pesquisa nacional. São Paulo: Instituto Cidadania e Fundação Perseu Abramo, 2005.

RELATÓRIO DA ASSEMBLEIA DIOCESANA DA PJMP


DIOCESE DE SOBRAL
COMISSÃO PARA O LAICATO
SETOR JUVENTUDE
RELATÓRIO DA ASSEMBLEIA DIOCESANA DA PJMP
17 e 18 de abril, Forquilha






A Assembleia Diocesana da PJMP foi realizada nos dias 17 e 18 de abril, na Escola Elza Goersch, na cidade de Forquilha, com a participação de 36 jovens representando as Paróquias de Massapê (Comunidade da Meruoquinha), Patrocínio, Ressurreição (Comunidade do Pé de Serra – Cedro), Pacujá, Bela Cruz, Paróquia da Sé e Forquilha. A assembleia contou também a participação de Fabricio, que representando a Coordenação Diocesano de Pastoral, que durante a assembleia, deu auxilio em alguns momentos para o bom andamento da mesma.
A assembléia teve início com um momento de acolhida e credenciamento dos participantes, logo após, foi feita uma mística da manhã, onde os participantes foram convidados a visualizarem num ambiente que foi preparado, algumas palavras que simbolizavam sinais de vida e de morte junto a juventude, cada participante pegou uma palavra e com a mesma expressão qual sua expectativa com a Assembleia e o sentindo que aquela palavra tinha para ele. Na exposição das expectativas foi destacado o seguinte: momento de renovar nossa caminhada, de fazer novas amizades, de seguir o projeto de Jesus, de estar junto aqueles que precisam de nossa ajuda, de não fechar os olhos para o sofrimento da pessoas, de fortalecer a militância, de conhecer algo novo, de trocar experiências, de assumir o compromisso com a Igreja.
Após o momento de mística, Reinaldo – Coordenador Diocesano da PJMP e Articulador do Setor Juventude, fez a abertura oficial da Assembleia, apresentando o conograma da mesma e o seu objetivo. Durante a abertura oficial foi dado enfoque a tema da Assembléia: Juventude em marcha, seguindo os passos de Jesus. Em seguida foi feita a apresentação dos participantes por meio de uma dinâmica.
Dando a continuidade, foi dada a palavra a Chiquinho – Assessor Diocesano da PJMP e Assessor Regional do Setor Juventude do RNE 1, que deu início ao estudo sobre o Seguimento de Jesus de Nazaré tendo como base o Documento 85 (Evangelização da Juventude, Desafios e perspectivas pastorais). Chiquinho expôs a importância do documento, por ser, um marco legal instituído pela Igreja, para a se trabalhar a evangelização de forma mais objetiva. Chiquinho apresentou uma linha histórica de como a Igreja no Brasil passou a reconhecer a importância de direcionar uma atenção maior à juventude, relatando que foram realizados vários momentos com intuito de criar uma maior aproximação à prática exercida pelas pastorais de juventude (PJMP, PJ, PJR e PJE). Após situar o trabalho das pastorais de juventude, Chiquinho repassou o que é o Setor Juventude, socializando como foi a Assembleia Regional do Setor Juventude, realizada nos dias 09, 10 e 11 de abril, em Fortaleza, que resultou na criação de um documento com diretrizes sobre o setor a serem assumidas pelas Dioceses do Regional. O estudo foi se aprofundando apresentando qual é o olhar que a Igreja tem sobre os jovens, sobretudo, sobre sua atuação, reconhecendo-os enquanto profetas do hoje. Tomando como base o estudo, Chiquinho conduziu umaressonância do que foi estudado, comparando a realidade da Diocese de Sobral, o que resultou na avaliação do modelo que estará sendo assumida na Diocese de acompanhamento a juventude, por meio da criação do Setor Juventude, que tem como Padre referencial, Pe. Marcones. Chiquinho reforçou a importância da PJMP continuar apoiando a implantação do setor, mas tendo a consciência de que somos parte do mesmo assim como as outras pastorais, organismos e movimentos devem ser.
Após o intervalo do almoço, foi exibido o filme Anel de Tucum, que retrata fielmente o compromisso com uma Igreja Libertadora e que assumi a opção preferencial e evangélica pelos pobres e pela juventude. Chiquinho apresentou algumas orientações práticas sobre o Setor Juventude tendo como base o documento que foi criado na Assembleia Regional Setor Juventude. Chiquinho também repassou como está organizada a nível nacional e regional a PJMP, sendo que em nosso regional a PJMP segue o seguinte organograma:






ORGANOGRAMA DA COMISSÃO REGIONAL DA PJMP

Logo após, Dorinha e Josifram fizeram uma exposição sobre a trajetória da PJMP na Diocese de Sobral, que foi utilizado para se ter uma base no debate foi realizado sobre a organização da PJMP no momento atual em nossa Diocese. O momento do debate sobre a organização, foi importância para direcionar como seria feito o planejamento e fortalecimento da coordenação. Foi feito uma divisão em grupos, onde os mesmos deveriam construir sugestão para a organização da PJMP e ações a serem priorizadas no ano de 2010. Foi acordado que a apresentação do resultado dos grupos fosse feita na manhã do dia seguinte.
Buscando ainda trabalhar o tema da assembleia, foi feito um momento de mística durante a noite, que contou com iluminação bíblica do livro do Exôdo 3, 1,11. Na oportunidade os jovens foram convidados a refletir sobre o chamado que Deus faz ao jovem, para anunciar a boa-nova e denunciar as injustiças presentes em nosso mundo. O momento foi finalizado com a entrega simbólica de um anel de tucum a todos os participantes como símbolo do compromisso junto a juventude.
O segundo dia de Assembleia contou com participação dos jovens na Celebração da Santa Missa, na Paróquia de São Francisco, logo após foi servido um café da manhã e dado continuidade aos trabalhos.
Reinaldo conduziu um estudo sobre a CAMPANHA NACIONAL CONTRA A VIOLÊNCIA E O EXTERMÍNIO DE JOVENS, apresentando como a campanha foi idealizada e seus objetivos. A campanha surgiu como fruto da 15ª Assembleia Nacional das Pastorais de Juventude do Brasil, realizada de 21 a 25 de maio, em Samambaia, DF. Na oportunidade construído as linhas gerais da campanha que foi lançada oficialmente em novembro de 2009, em Itatinga e terá uma duração de três anos. Na diocese de Sobral a campanha foi lançada no Dia Nacional da Juventude, realizado na cidade de Pacujá, em outubro de 2009. Estão sendo realizados encontro de formação da campanha por comunidades e regiões, o objetivo é que até o final do primeiro semestre de 2010, todas as regiões pastorais recebam a formação. No planejamento será definido como será feito estes momentos de formação.
Logo após foi dado inicio a apresentação dos grupos que se reuniram no dia anterior, que resultou em algumas sugestões, que depois de avaliadas, debatidas e modificadas, foram aprovadas como prioridades para o ano de 2010. Ficando da seguinte forma as prioridades:

PRIORIDADES PARA 2010
Após o planejamento foi feita discussão sobre o fortalecimento da organização da PJMP da diocese, foi priorizado fortalecer a coordenação por meio da criação de uma coordenação ampliada que auxiliará o coordenador até abril de 2011, onde em assembleia será escolhido o novo coordenador. A composição da coordenação ficou a seguinte: Coordenador – Reinaldo; Coordenação ampliada - Joel, Angélica, Toinha, Enágio, Jander, Berg e Wagner, Socorro; Assessor do coordenador – Chiquinho, Assessor Espiritual – Dinis, Assessora de Missão – Dorinha. Foram indicados nomes para participarem da coordenação ampliada a após uma possível consulta, foram indicados: Francisco, da Paróquia de Moraújo, Ir. Antonieta, Ir. Edvanir e Ir. Suzana. Foi deliberado junto a coordenação ampliada que a primeira reunião será realizada no dia 07/05, na sala da Cáritas Diocesana, tendo como ponto de pauta a calendarização da atividades e estudo. Foi dado a sugestão da coordenação se reunir em julho, antes das Missões Jovens, que serão realizadas na Paróquia de Moraújo como forma de preparação para o Dia Nacional da Juventude, foi dado a sugestão de que as missões sejam realizadas no mês de agosto, em função de ser um mês vocacional. A equipe também irá calendarizar os encontros por regiões pastorais, a metodologia do Dia Nacional de Oração (DNO), que será realizado no dia 09 de julho, com subsídio que será encaminhado para as Paróquias e o Dia Nacional da Juventude, que será realizado no dia 25 de outubro, na Paróquia de Moraújo.
Durante a assembleia foi indicado nomes para participar da I Etapa da Escola Nacional de Formação da PJMP, que será realizada nos dias 18 a 15 de julho, em Goiânia. Os nomes indicados foram Dinis, Josifram e Wagner, como a Diocese só tem no momento direito a uma vaga, será negociada junto ao nacional a participação dos outros dois jovens. Também foi motivado a participação dos jovens no Encontro Diocesano do Setor Juventude que será realizado nos dia 02, 03 e 04 de julho, no CETRESO. A região pastoral da sede realizará nos dias 15 e 16 de maio, uma Acampamento Diocesano da Juventude, na comunidade da Meruoquinha, Paróquia do Massapê.
O encontro foi finalizado com um momento de agradecimento aos jovens da Paróquia de Forquilha, que auxiliaram na organização da assembleia e com um momento de oração, seguido do envio dos jovens.

ACAMPAMENTO DIOCESANO DA PJMP



A PASTORAL DA JUVENTUDE DO MEIO POPULAR DA DIOCESE DE SOBRAL, ESTARÁ REALIZANDO NOS DIAS 15 E 16 DE MAIO, UM ACAMPAMENTO DIOCESANO DE JUVENTUDE. O ACOMPAMENTO SERÁ REALIZANDO, NA COMUNIDADE DE MERUOQUINHA, NA CIDADE DE MASSAPÊ,COM SHOWS, TRILHA ECOLÓGICA E FORMAÇÃO. A TAXA DE INSCRIÇÃO É DE R$ 10,00, MAIORES INFORMAÇÕES PELO FONE: 9281-3927

PJMP DE SOBRAL REALIZA SUA ASSEMBLEIA DIOCESANA

Com o tema: Juventude em marcha, seguindo os passos de Jesus, foi realizada ns dias 17 e 18 de abril, na cidade de Forquilha, a Assembleia Diocesana da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) que contou com a participação de 36 jovens das Paróquias da Ressurreição, Patrocínio, Sé, Meruoca, Massapê, Bela Cruz, Pacujá e Forquilha. O encontro teve o objetivo de definir as prioridades a serem assumidas pelos grupos da PJMP, durante o ano de 2010. A assembleia contou também com estudo sobre o Seguimento de Jesus de Nazaré, tendo como base o Documento 85 da CNBB (Evangelização da Juventude – Desafios e Perspectivas Pastorais), o estudo foi assessorado por Francisco Silva (Chiquinho) – Assessor Diocesano da PJMP e Assessor do Setor Juventude do RNE 1, na oportunidade também foi feito um estudo sobre a CAMPANHA NACIONAL CONTRA A VIOLÊNCIA E O EXTERMÍNIO DE JOVENS, que está sendo realizada pelas Pastorais de Juventude do Brasil (PJMP, PJ, PJR e PJE), juntamento com o Setor Juventude da CNBB e outras organizações e movimentos juvenis, o estudo contou com a assessoria de Reinaldo Oliveira – Coordenador Diocesano da PJMP e Articulador do Setor Juventude na Diocese de Sobral. As prioridades assumidas na Assembleia contemplaram as dimensões: Formação, missão e vida, que foram assumidas como prioridades pela Diocese na última Assembleia Diocesana de Pastoral. As ações propostas em cada dimensão foram as seguintes: FORMAÇÃO - Formação para os coordenadores de grupos; intensificar a formação política, espiritual e missionária junto a novos grupos. MISSÂO - Fortalecer a articulação junto aos novos grupos nas Paróquias, coordenadores; reativar as missões jovens em comunhão com as SMP; articular novos grupos; criar espaços de partilha das experiências entre os grupos e paróquias; VIDA - Apoiar e incentivar as expressões culturais dos grupos e Paróquias por meio de atividades artísticas culturais; divulgar a PJMP e sua prática em outras regiões, grupos e espaços de participação; articular a Campanha Nacional contra a violência e o extermínio de jovens (Fóruns, seminários, caminhadas, etc.). Após o planejamento foi feita discussão sobre o fortalecimento da organização da PJMP da diocese, foi priorizado fortalecer a coordenação por meio da criação de uma coordenação ampliada que auxiliará o coordenador até abril de 2011, onde em assembleia será escolhido o novo coordenador. A composição da coordenação ficou a seguinte: Coordenador – Reinaldo; Coordenação ampliada - Joel, Angélica, Toinha, Enágio, Jander, Berg e Wagner, Socorro; Assessor do coordenador – Chiquinho, Assessor Espiritual – Diniz, Assessora de Missão – Dorinha.